terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O caminho das esmeraldas

Essa semana está tão atribulada que fui obrigado a escrever duas vezes!
Depois de todo aquele papo de "viajando nas idéias" e "dificuldade em organizar o pensamento", ou melhor, durante tudo isso, percebemos que já estava na hora de organizar uma reunião com os figurões que nos ajudariam com as variáveis relacionadas ao "financiamento". Epa! peraí! nem temos o projeto de intensão pronto ainda, como faremos uma reunião para conseguir fundos à nossa causa?

Pois é meu filho, se não finalizou o projeto ainda então corre atrás do prejuízo. Foi assim que ficamos três dias completamente imersos no mundo do trem-bala tentando descrever o projeto, nossos objetivos, os meios para alcançá-los, quem poderia nos ajudar e tudo mais. Lá pelas tantas, +- 1:30 am de sexta-feira, 18 de dezembro, terminamos nossa primeira versão apresentável do projeto. Nesse momento faço uma pausa para agradecer o esforço que a Loira (digníssima senhora do Preto) fez para nos ajudar na revisão do texto. Muito obrigado mais um vez! Já ia esquecendo de mencionar que ela trabalha no mundo dos advogados e, de lá, ela tirou um palavreado completamente estranho aos meus olhos. Foi uma boa aula para mim e para o Preto, pois aprendemos pelo menos uns 5 termos novos. Quer um exemplo? toma aí: Destarte.

Onde estávamos mesmo? Lembrei ...
Ficamos até tão tarde justamente porque a reunião com os figurões do financiamento estariam nos esperando as 10 horas da manhã do mesmo dia para discutirmos a viabilidade do projeto.
foi então que por volta de 9:20 cheguei a QG do projeto para dar os últimos retoques no projeto e me preparar para defender nossa proposta.

Chegada hora, estávamos eu, Luke Skywalker à minha esquerda, o Preto à minha frente, Senhor C à minha direita e Fernandão às duas horas. E a reunião começou:
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ok?
Ok! é viável! Parabéns.

Esse foi o resultado. Tudo bem, o parabéns eu coloquei de alegre mesmo, confesso.
Mas finalmente respiramos mais aliviados, com ânimo recuperado e agora mais motivados para continuarmos o nosso trabalho.
Nesse momento, tínhamos em mãos "alguns caminhos" que poderíamos seguir em busca do financiamento. Nossa próxima tarefa: estudar as opções e então seguir por ela(s). Vamos à labuta!

A inércia

Nem sempre é fácil começar uma tarefa. Em geral a inércia é grande e não estamos tão preparados para vencê-la. Não foi diferente com o nosso trem-bala tupiniquim. A sensação era que estávamos tentando fazer um trem "pagar no tranco".
Tinha um prazo curto e espaço mais curto ainda para escrever algo que tivesse o poder de convencer pessoas a colaborador com o projeto do trem-bala, e principalmente, financiar o projeto.

Não foi fácil! Encontrar palavras que juntas representassem as grandes vantagens e os impactos econômicos, sociais, tecnologicos e ambientas. Definitivamente não foi fácil. E como era esperado, a primeira versão ficou, digamos, distante do que almejávamos. Mas tínhamos uma primeira versão, a partir da qual, poderíamos evoluir a proposta.

Foram dias (4 ou 5) trabalhando nessa proposta inicial, lendo muitos artigos relacionados, estudando minuciosamente os pontos fortes de um trem-bala e os pontos fracos dos outros trens convencionais. Após, comparando as informações e analisando os benefícios.

Até esse momento tínhamos um punhado de informação, mas não sabíamos como agrupá-las de modo a obter um texto simples, coeso e com poder de persuasão. É aí que entra o senhor R.B.N., um colega que coordenou um projeto no qual eu trabalhei por um tempo. Ele fez a gentileza de me enviar um "esqueleto" de um projeto de verdade. A partir desse documento, tentei estruturar a nossa proposta e, por incrível que pareça, ficou boa. Não excelente, mas apenas boa.

O que isso significa? Saímos da inércia, mas ainda temos muito trabalho pela frente.

A luz no túnel

Como muitas coisas boas na vida, a idéia do trem-bala tupiniquim surgiu em meio a uma roda de amigos e cervejas.

Estávamos nós numa bela (e muito quente) noite, tomando a nossa cervejinha. Na mesa estavam o Preto e a Loira, Eu e minha digníssima senhora, e a professora e o professor de yoga. Um público um tanto quanto exótico, mas mesmo assim com capacidade suficiente para, depois de algumas cervejas, inspirar coragem no Preto para propor a ideia, e em mim, para aceitá-la.
Construir um trem-bala virtual brasileiro? Parece uma tarefa fácil, "at first glance". Mas na verdade não vamos construir necessariamente do zero, é possível que remodelemos um que já vem sendo usado a algum tempo. Teremos que torná-lo mais moderno, robusto, com muito mais conforto e, claro, muito mais rápido.
Calma e não percam o foco! É um trem-bala virtual, construído para fazer a informação trafegar pelas rodovias da grande rede de maneira rápida e segura.
Naquele momento não sabíamos como seria o desenrolar do projeto, mas apenas que irímaos executá-lo. Mas como executar um projeto que nem existe ainda?
Pois bem, nosso primeiro passo seria formalizar a idéia, escrever um projeto de verdade, agariar fundos, colaboradores e investidores. Nossa! Mas aí já foram mais passos que apenas o primeiro. Voltamos então ao foco. Nosso primeiro passo seria escrever o projeto e ponto. Um projeto de intenção apenas para que, com ele, nós pudessemos ir um pouco mais longe e aí sim, convencer algumas pessoas a nos ajudar no desenvolvimento, com mão-de-obra e financiamento.

Naquele momento já tínhamos um ponto de partida, bastava chegar em casa, deixar o álcool sair no sangue e começar a elaborar o projeto. Saí do bar com a simples tarefa de, em duas páginas, "vender" o nosso projeto. A aí a saga começou.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Atenção, próxima parada ....

Em poucas horas estaremos chegando à nossa primeira parada, e lá, o trem-bala tupiniquim poderá ser avaliado pela primeira vez.

Finalmente a descrição do trem foi concluída, e para melhorar, conseguimos descrever também algumas novas características que seriam interessantes em um trem desses.

Mas agora depois dessa viagem toda, preciso descansar. Mais tarde eu conto como foi a primeira avaliação.

Enquanto isso, num mundo onde todos têm comida ....

ninguém passa fome, todos têm trabalho e educação. Vivem felizes .....

... enquanto você pagar seus impostos (veja impostômetro) e assiste a novela no horário "nobre" da televisão brasileira ....

enquanto isso, o Brasil gasta quase U$ 24 bilhões em despesas de guerra.

Essa informação foi divulgada no site da Wikipedia, em http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_military_expenditures

Mas para que você não pense que isso é lorota, veja o documento usado como referência: Congresso Nacional Brasileiro. Brazilian Federal Budget (2009) - Ministry of Defense (Ministério da Defesa).

Mas se você está com preguiça de ler esse documento gigante, eu preparei um imagem que ilustra a situação das prioridades do Brasil:

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Naïve Bayes

Para quem tem dificuldade em entender o funcionamento do algoritmo de classificação Naïve Bayes, encontrei um bom artigo, pelo menos no que diz respeito à didática do autor.

Além do texto ser simples, o autor disponibiliza o código do algoritmo em Perl para os que seguem a filosofia "Show me de code" e, consequentemente, necessitam do código para entender :)

http://www.ddj.com/development-tools/184406064

Outros artigos interessantes e ferramentas podem se encontrados nos seguintes links:

http://mathforum.org/~ken/bayes/bayes.html#The_Code

http://www.icmc.usp.br/~edsontm/pretext/pretext.html

http://mathforum.org/~ken/bayes/bayes.html

e o mais famoso de todos em:

http://www.cs.cmu.edu/~mccallum/bow/

Viajando a 300 km/h

Deve ser nessa velocidade que meu cérebro viaja quando estou trabalhando no projeto do Trem-bala tupiniquim, pois está cada vez mais difícil colocar as idéias em ordem. Para conturbar mais ainda, o meu parceiro no desenvolvimento do projeto não pára de adicionar funcionalidades e novas características que poderiam (serão na real!) importantes para o projeto.

Mesmo eu concordando que essas "funcionalidades" são importantes, tenho que focar! Nessa etapa, não podemos perder o foco do nosso objetivo principal, pois agora é que os motores do trem estão começando a aquecer.

A pretensão é que esse trem viaje por todo o país. Para isso temos que dar um belo impulso inicial. Mas na verdade estamos mesmo é buscando aquele incentivo, pois empurrar um trem em dois ou três é meio complicado.

Já sabemos quem procurar, porém ainda não estamos com os argumentos completamente sólidos para convencer alguém a ajudar numa tarefa tão árdua como essa. Continuaremos trabalhando.

Logo logo, vocês verão o Trem-bala tupiniquim a todo vapor.