terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A luz no túnel

Como muitas coisas boas na vida, a idéia do trem-bala tupiniquim surgiu em meio a uma roda de amigos e cervejas.

Estávamos nós numa bela (e muito quente) noite, tomando a nossa cervejinha. Na mesa estavam o Preto e a Loira, Eu e minha digníssima senhora, e a professora e o professor de yoga. Um público um tanto quanto exótico, mas mesmo assim com capacidade suficiente para, depois de algumas cervejas, inspirar coragem no Preto para propor a ideia, e em mim, para aceitá-la.
Construir um trem-bala virtual brasileiro? Parece uma tarefa fácil, "at first glance". Mas na verdade não vamos construir necessariamente do zero, é possível que remodelemos um que já vem sendo usado a algum tempo. Teremos que torná-lo mais moderno, robusto, com muito mais conforto e, claro, muito mais rápido.
Calma e não percam o foco! É um trem-bala virtual, construído para fazer a informação trafegar pelas rodovias da grande rede de maneira rápida e segura.
Naquele momento não sabíamos como seria o desenrolar do projeto, mas apenas que irímaos executá-lo. Mas como executar um projeto que nem existe ainda?
Pois bem, nosso primeiro passo seria formalizar a idéia, escrever um projeto de verdade, agariar fundos, colaboradores e investidores. Nossa! Mas aí já foram mais passos que apenas o primeiro. Voltamos então ao foco. Nosso primeiro passo seria escrever o projeto e ponto. Um projeto de intenção apenas para que, com ele, nós pudessemos ir um pouco mais longe e aí sim, convencer algumas pessoas a nos ajudar no desenvolvimento, com mão-de-obra e financiamento.

Naquele momento já tínhamos um ponto de partida, bastava chegar em casa, deixar o álcool sair no sangue e começar a elaborar o projeto. Saí do bar com a simples tarefa de, em duas páginas, "vender" o nosso projeto. A aí a saga começou.

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